As festas de aldeia
Pois é, não primo pela regularidade da escrita, e isso que até tenho algumas histórias engraçadas para contar, mas enfim, ando numa de preguiça....
Acabo de chegar do tipo bailarico à moda antiga.....e de tão antiga que é a moda, também antigo era o senhor que cantava....toda a gente o conhece...com o seu ar calmo e sereno, o sorriso disfarçado mas sempre presente, ali estava ele, mais um ano, pronto para dar musica com o seu acordeão e o seu orgão 1001 funções. A idade essa não perdoa, mas contam os mais velhos que era ele que sempre animara as festas daquele então, uma época onde se namorava às escondidas, uma época onde se faziam mais de 10 km a pé para poder ir ver as moças das outras povoações....e hoje ali estava ele, para não deixar esquecer a memória de um passado desconhecido para nós e lembrado com saudade por outros.... Pró orgão bastava uma mão, a direita....lá punha um ritmo em background e lá tentava trotear com o orgão alguma que outra musica, enganado-se de nota com alguma frequência, sem que isso o importunasse....o que interessava é que no meio desta vida pacata e rotineira, ele continua a sentir-se diferente....uns momentos depois, algumas valsas mal tocadas pelo meio, e lá q passa para o acordeão....esse sim parece ser a sua continuação...uma destreza impressionante para alguem com mais de 80 anos....no cimo do acordeão, um microfone.....e lá troteava, num som ritmico, acompanhado por um acordeão que não vacilava.....ele sozinho no palco, o orgão, o acordeão e duas colunas, uma a cada lada.....os miudos corriam.....uns subiam para o palco....os graudos esses dependia....as mulheres aos pares dançavam.....os homens esses bebiam, na tão famosa moda da "mini" de aldeia.....e ele ali continuava.....sozinho.....sorria...o acordeão acompanhava...movimentos certos e vagarosos....sem pressas....só ele, no meio da rotina alheia....e sorria....e eu.....eu...observava...afinal....não estava sozinho....
Acabo de chegar do tipo bailarico à moda antiga.....e de tão antiga que é a moda, também antigo era o senhor que cantava....toda a gente o conhece...com o seu ar calmo e sereno, o sorriso disfarçado mas sempre presente, ali estava ele, mais um ano, pronto para dar musica com o seu acordeão e o seu orgão 1001 funções. A idade essa não perdoa, mas contam os mais velhos que era ele que sempre animara as festas daquele então, uma época onde se namorava às escondidas, uma época onde se faziam mais de 10 km a pé para poder ir ver as moças das outras povoações....e hoje ali estava ele, para não deixar esquecer a memória de um passado desconhecido para nós e lembrado com saudade por outros.... Pró orgão bastava uma mão, a direita....lá punha um ritmo em background e lá tentava trotear com o orgão alguma que outra musica, enganado-se de nota com alguma frequência, sem que isso o importunasse....o que interessava é que no meio desta vida pacata e rotineira, ele continua a sentir-se diferente....uns momentos depois, algumas valsas mal tocadas pelo meio, e lá q passa para o acordeão....esse sim parece ser a sua continuação...uma destreza impressionante para alguem com mais de 80 anos....no cimo do acordeão, um microfone.....e lá troteava, num som ritmico, acompanhado por um acordeão que não vacilava.....ele sozinho no palco, o orgão, o acordeão e duas colunas, uma a cada lada.....os miudos corriam.....uns subiam para o palco....os graudos esses dependia....as mulheres aos pares dançavam.....os homens esses bebiam, na tão famosa moda da "mini" de aldeia.....e ele ali continuava.....sozinho.....sorria...o acordeão acompanhava...movimentos certos e vagarosos....sem pressas....só ele, no meio da rotina alheia....e sorria....e eu.....eu...observava...afinal....não estava sozinho....
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home